E eu pus-me a pensar na força gregária que tem o mar. Na força gregária que tem, afinal, qualquer poder hostil. A pensar que, por desgraça, na vida, os homens raramente se dão as mãos como o fazem as crianças. Que só enterrados até metade no enigma de um perigo, que num segundo os pode engolir a todos, se abraçam.
– Miguel Torga
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