Monday, December 29, 2014

Poema da Semana

O Guardador de Rebanhos Tomo XXXIX
O mistério das cousas, onde está ele?
Onde está ele que não aparece
Pelo menos a mostrar-nos que é mistério?
Que sabe o rio disso e que sabe a árvore?
E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso?
Sempre que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas,
Rio como um regato que soa fresco numa pedra.

Porque o único sentido oculto das cousas
É elas não terem sentido oculto nenhum,
É mais estranho do que todas as estranhezas
E do que os sonhos de todos os poetas
E os pensamentos de todos os filósofos,
Que as cousas sejam realmente o que parecem ser
E não haja nada que compreender.

Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos: -
As cousas não têm significação: têm existência.
As cousas são o único sentido oculto das cousas.

- Alberto Caeiro

Condição Humana do Ano





Enquanto um homem não for reduzido a nada, Deus não pode fazer nada dele.

– Martinho Lutero

Sunday, December 28, 2014

Interrogação Estratégica da Semana

De facto, a verdadeira questão não é “porquê o óptimo?”, mas “qual o trabalho que nos faz sentir compelidos a tentar alcançar o óptimo?”. Se nos perguntarmos “Porque deveríamos tentar tornar isto óptimo? Não será suficiente termos êxito?”, então estamos provavelmente envolvidos no trabalho errado.

– Jim Collins

Thursday, December 25, 2014

Pensamento Pedagógico da Semana

Começar cedo proporciona uma vantagem que dura toda a vida (…) Mas o que aparentemente distingue aqueles que se situam no cume (…) de todos os outros (…) é o grau em que, começando muito cedo na vida, são capazes de dedicar-se a um treino rigoroso e árduo durante anos e anos seguidos.

– Daniel Goleman