Tuesday, October 27, 2009

Frase da Semana


Os primeiros dez segundos valem mais do que os segundos dez mil.

- A. D.

Poema da Semana


O Guardador de Rebanhos, Tomo XLI

No entardecer dos dias de Verão, às vezes,
Ainda que não haja brisa nenhuma, parece
Que passa, um momento, uma leve brisa...
Mas as árvores permanecem imóveis
Em todas as folhas das suas folhas
E os nossos sentidos tiveram uma ilusão,
Tiveram a ilusão do que lhes agradaria...

Ah, os sentidos, os doentes que vêem e ouvem!
Fôssemos nós como devíamos ser
E não haveria em nós necessidade de ilusão...
Bastar-nos-ia sentir com clareza e vida
E nem repararmos para que há sentidos...

Mas graças a Deus que há imperfeição no mundo
Porque a imperfeição é uma cousa,
E haver gente que erra é original,
E haver gente doente torna o mundo engraçado.
Se não houvesse imperfeição, havia uma cousa a menos,
E deve haver muita cousa
Para termos muito que ver e ouvir...

- Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)

Instrução Cultural da Semana


Há três tipos de pessoas – as que criam cultura, as que consomem cultura e as que não se importam minimamente com o assunto.

Mova-se entre os dois primeiros grupos.

– Daniel H. Pink

Provérbio da Semana


Tudo pode ser, sem ser milagre. — Omnia eveniunt ut sunt humana.

Saturday, October 17, 2009

Frase da Semana


Só há duas certezas na vida: a morte e os impostos.

– A. D.


Provérbio da Semana


Longas viagens, maiores mentiras.


Pensamento Comunicacional da Semana


Regra da Boa Gestão em Negócios:


Controla os Sistemas de Informação e Comunicações


Ilustração:

Um chefe da Máfia descobriu que o seu contabilista tinha desviado milhões de dólares do caixa.

O contabilista era surdo-mudo, por isso fora admitido, pois nada poderia ouvir e, em caso de um eventual processo, não poderia depor como testemunha.

Quando o chefe foi dar-lhe um aperto sobre os milhões em falta, levou a advogada, que sabia a linguagem de sinais dos surdos-mudos.

O chefe perguntou ao contabilista:

- Onde estão os 10 milhões que desapareceram?

A advogada, usando a linguagem dos sinais, transmitiu a pergunta ao contabilista, que logo respondeu (em sinais):

- Eu não sei do que é que vocês estão a falar.

A advogada traduziu para o chefe:

- Ele disse não saber do que se trata.

O mafioso sacou uma pistola e encostou-a testa do contabilista, gritando:

- Pergunte-lhe de novo.

A advogada, sinalizando, disse ao infeliz:

- Ele vai-te matar se não disseres onde está o dinheiro.

O contabilista sinalizou em resposta:

- OK, vocês venceram, o dinheiro está numa mala de couro, que está enterrada no quintal da casa do meu primo Eurico, no nº 400, da Rua 26, no bairro de Santa Luzia.

O mafioso perguntou advogada:

- O que é que ele disse?

A advogada respondeu:

- Ele disse que não tem medo de paneleiros e que você não tem tomates para puxar o gatilho.

--

- A. D.


Pensamento do Século


O primeiro protector de testículos, na prática do Hockey, foi criado em 1874.

O primeiro capacete para protecção da cabeça foi usado em 1974.

Foi necessário um século para que os homens percebessem que o cérebro também é importante.

- A. D.

Tuesday, October 13, 2009

Friday, October 9, 2009

Deus da Semana


Na Quinta Feira, dia 9 de Agosto de 2001, entre uma reunião e outra, um empresário aproveitou para ir fazer um lanche rápido numa pizaria da esquina das ruas Yafo e Mêlech George, no centro de Jerusalém.

O estabelecimento estava superlotado. Logo ao entrar na pizaria, Moshê percebeu que teria de esperar muito tempo numa enorme fila, se realmente desejasse comer alguma coisa - mas ele não dispunha de tanto tempo.

Indeciso e impaciente, pôs-se a ziguezaguear por perto do balcão de pedidos, esperando que alguma solução caísse do céu.

Percebendo a angústia do estrangeiro, um israelita propôs-lhe deixá-lo entrar à sua frente na fila. Mais do que agradecido, Moshê aceitou. Fez o seu pedido, comeu rapidamente e saiu em direção à sua próxima reunião.

Menos de dois minutos após ter saído, ouviu um estrondo aterrorizador. Assustado, perguntou a um rapaz que vinha pelo mesmo caminho que acabara de percorrer o que acontecera. O jovem disse que um homem-bomba acabara de detonar uma bomba na pizzaria Sbarro's...

Moshê ficou branco. Por apenas dois minutos ele escapara do atentado. Imediatamente lembrou-se do israelita que lhe oferecera o lugar na fila.

Certamente ele ainda estava na pizaria.

Aquele sujeito salvara a sua vida e agora poderia estar morto.

Atemorizado, correu para o local do atentado para verificar se aquele homem necessitava de ajuda. Mas encontrou uma situação caótica no local.

A Jihad Islâmica enchera a bomba do suicida com milhares de pregos para aumentar o seu poder destrutivo. Além do terrorista, de vinte e três anos, outras dezoito pessoas morreram, sendo seis, crianças. Cerca de outras noventa pessoas ficaram feridas, algumas em estado crítico.

As cadeiras do restaurante estavam espalhadas pela calçada. Pessoas gritavam e acotovelavam-se na rua, algumas em pânico, outras tentando ajudar de alguma forma.

Entre feridos e mortos estendidos pelo chão, vítimas ensanguentadas eram socorridas por policiais e voluntários.

Uma mulher com um bebé coberto de sangue implorava por ajuda.

Um dispositivo adicional já estava sendo desmontado pelo exército. Moshê procurou o seu 'salvador' entre as sirenes sem fim, mas não conseguiu encontrá-lo.

Ele decidiu que tentaria de todas as formas saber o que acontecera com o israelita que lhe salvara a vida. Moshê estava vivo por causa dele.

Precisava saber o que acontecera, se ele precisava de alguma ajuda e, acima de tudo, agradecer-lhe pela sua vida.

O sentido de gratidão fez com que se esquecesse da importante reunião que o aguardava.

Começou então a percorrer os hospitais da região, para onde tinham sido levados os feridos no atentado.

Finalmente encontrou o israelita num leito de um dos hospitais. Ele estava ferido, mas não corria risco de vida.

Moshê conversou com o filho daquele homem, que já estava a acompanhar o seu pai, e contou tudo o que acontecera. Disse que faria tudo que fosse preciso por ele. Que estava extremamente grato àquele homem e que lhe devia sua vida. Depois de alguns momentos, Moshê despediu-se do rapaz e deixou o seu cartão com ele. Caso o seu pai necessitasse de qualquer tipo de ajuda, o jovem não deveria hesitar em comunicá-lo.

Quase um mês depois, Moshê recebeu um telefonema daquele rapaz no seu escritório em Nova Iorque, contando que o seu pai precisava de uma operação de emergência.

Segundo especialistas, o melhor hospital para fazer aquela delicada cirurgia ficava em Boston, Massachussets.

Moshê não hesitou. Organizou tudo para que a cirurgia fosse realizada dentro de poucos dias. Além disso, fez questão de ir pessoalmente receber e acompanhar o seu novo amigo em Boston, que ficava a uma hora de avião de Nova Iorque.

Talvez outra pessoa não tivesse envidado tantos esforços pelo mero sentido de gratidão. Outra pessoa poderia ter dito "Afinal, ele não teve intenção de salvar a minha vida: apenas me ofereceu um lugar na fila..."

Mas não Moshê. Ele sentia-se profundamente grato, mesmo um mês após o atentado. E sabia como retribuir um favor.

Naquela manhã de Terça Feira, Moshê foi pessoalmente acompanhar o seu amigo - e faltou ao trabalho. Sendo assim, pouco antes das nove horas da manhã, naquele fatídico dia 11 de Setembro de 2001, Moshê não estava no seu escritório no 101.º andar do World Trade Center (Twin Towers).

"Entrai pelas portas dele com gratidão e, em seus átrios, com louvor. Louvai-o e bendizei o seu nome."

- Salmo 100:4

(Palestra de Issocher Frand)

Tuesday, October 6, 2009

Frase da Semana


A mensagem não é mais importante que o mensageiro.

- Donald Hopkins

Humor da Semana


PEITO - É chegar a casa tarde, após uma farra com os amigos, ser recebido pela mulher com uma vassoura na mão, e ter peito de perguntar:

- Ainda estás a limpar a casa, ou vais voar?

TOMATES - É chegar tarde a casa, após uma farra com os amigos, a cheirar a perfume e cerveja, baton no colarinho, dar uma palmada no rabo da mulher e dizer:

- Tu és a próxima, gorducha!

- A. D.

Conto da Semana


Tese de Doutoramento do coelho.

Era um dia lindo e ensolarado. O coelho saiu de sua toca com o notebook e pôs-se a trabalhar, bem concentrado.
Pouco depois passou por ali a raposa, e, viu aquele suculento coelhinho tão distraído, que chegou a salivar.
No entanto, ficou intrigada com a actividade do coelho e aproximou-se, curiosa:
- Coelhinho, o que está a fazer aí, tão concentrado?
- Estou a redigir a minha tese de doutoramento - disse o coelho, sem tirar os olhos do trabalho.
- Hummmm... e qual é o tema da sua tese?
- Ah, é uma teoria para provar que os coelhos são os verdadeiros predadores naturais das raposas.
A raposa ficou indignada:
-Ora!!! Isso é ridículo!!! Nós é que somos os predadores dos coelhos!
- Absolutamente! Venha comigo à minha toca que eu mostro a minha prova experimental.
O coelho e a raposa entram na toca.
Poucos instantes depois ouvem-se alguns ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois silêncio.
Em seguida, o coelho volta, sozinho, e mais uma vez retoma os trabalhos de sua tese, como se nada tivesse acontecido.
Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o apetitoso coelhinho, tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido.
No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho a trabalhar naquela concentração toda.
O lobo resolve então saber do que se trata, antes de devorar o coelhinho:
- Olá, jovem coelhinho! O que o faz trabalhar tão arduamente?
- Minha tese de doutoramento, seu lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os grandes predadores naturais de vários animais carnívoros, inclusive dos lobos.
O lobo não se conteve e farfalha de risos com a petulância do coelho.
- Ah, ah, ah, ah!!! Coelhinho! Apetitoso coelhinho! Isso é um despropósito; nós os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa...
- Desculpe-me, mas se você quiser eu posso apresentar a minha prova experimental. Você gostaria de acompanhar-me à minha toca?
O lobo não consegue acreditar na sua boa sorte. Ambos desaparecem toca adentro.
Alguns instantes depois ouve-se uivos desesperados, ruídos de mastigação e... silêncio.
Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e volta ao trabalho de redação da sua tese, como se nada tivesse acontecido.
Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de ossos ensanguentados e peles de diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos.

Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme leão, satisfeito, bem alimentado, a palitar os dentes.

Moral da história:

1. Não importa quão absurdo é o tema da sua tese;
2. Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico;
3. Não importa se as suas experiências nunca cheguem a provar sua teoria;
4. Não importa nem mesmo se suas ideias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos.

5. O que importa é QUEM É O SEU PADRINHO...

- A. D.

Provérbio da Semana


Laranja madura na beira da estrada, ou é azeda ou está bichada.