O Homem
O que há de fascinante nele – e a mulher sabe-o bem – é essa defensiva que não inclui o rebaixamento da mulher. Os jovens muito dotados com um sentido de raça, de apologia da sua própria história física e moral, conhecem um orgulho assim. Quando atingem a idade da reflexão, são esses que dizem, como Telémaco: “ O que falta à minha felicidade é saber usar dela com parcimónia”.
Com a sua ascendência prussiana, o perfil fino e a arrogância dos raros sorrisos, ele é um motivo de admiração, um deus dos estádios, mais batido pelas dúvidas do que interessado pelos deveres.
– Agustina Bessa Luís, em “O Menino de Oiro”
O que há de fascinante nele – e a mulher sabe-o bem – é essa defensiva que não inclui o rebaixamento da mulher. Os jovens muito dotados com um sentido de raça, de apologia da sua própria história física e moral, conhecem um orgulho assim. Quando atingem a idade da reflexão, são esses que dizem, como Telémaco: “ O que falta à minha felicidade é saber usar dela com parcimónia”.
Com a sua ascendência prussiana, o perfil fino e a arrogância dos raros sorrisos, ele é um motivo de admiração, um deus dos estádios, mais batido pelas dúvidas do que interessado pelos deveres.
– Agustina Bessa Luís, em “O Menino de Oiro”
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