Sento-te à sombra do meu desejo.
Conto-te imagens.
Dir-te-ei o que sinto quando o sentir.
Escrevo sobre o dia em que pensei:
Esta foi a mais eterna tarde do meu futuro.
Foi ventos prematuros do Setembro, antes das chuvas.
Antes de vir o obscuro desânimo.
Antes.
Hoje foi esse antes,
Que percorre o meu tempo como um filme policial
Em que se repetisse sem engano
Na segunda parte a primeira.
Se o fim existe
Palavras como esta, antes,
Não deveriam existir.
Quem errou tão gravemente
Ao construir a minha memória?
As perguntas que eu tenho
Seriam suficientes para que Deus,
Se existisse,
Tomasse tranquilizantes dos mais fortes,
Todas as noites,
Para poder dormir.
- Eduardo Saraiva, 23/03/1979
Conto-te imagens.
Dir-te-ei o que sinto quando o sentir.
Escrevo sobre o dia em que pensei:
Esta foi a mais eterna tarde do meu futuro.
Foi ventos prematuros do Setembro, antes das chuvas.
Antes de vir o obscuro desânimo.
Antes.
Hoje foi esse antes,
Que percorre o meu tempo como um filme policial
Em que se repetisse sem engano
Na segunda parte a primeira.
Se o fim existe
Palavras como esta, antes,
Não deveriam existir.
Quem errou tão gravemente
Ao construir a minha memória?
As perguntas que eu tenho
Seriam suficientes para que Deus,
Se existisse,
Tomasse tranquilizantes dos mais fortes,
Todas as noites,
Para poder dormir.
- Eduardo Saraiva, 23/03/1979
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