Temos em nós uma intolerância profunda para com as experiências diferentes das nossas. Desejamos sempre que a nossa experiência seja comum à de outros, que seja partilhada. E uma vez isto realizado, consideramos que essas estruturas fundamentais da experiência são imutáveis, que formam entidades objectivas, coisas. Projectamos para o exterior de nós próprios o que criámos e deixamos de nos reconhecer nessas criações. Em seguida sentimo-nos constrangidos a obedecer a essa norma social, face à qual nos sentimos passivos e impotentes. O teatro humano é feito de miragens, de pseudo-realidades demoníacas, porque cada um crê que cada um o crê. – Chantal Bosseur
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