Eu
Nessa vaga forma de me ser
Sinto a inutilidade do meu ódio
Como um deslizar de sensações
A querer ser real…
… Mas eu odeio
Na esperança longínqua e absurda
De me alhear, …
… fútil promessa de mim mesma
Em que minh’alma se adormece;
Odeio
Na certeza do meu existir (…)
E por fim, eu sou
A alheia a mim mesma,
Mas pertenço-me, sou eu!...
… O resto, é a parte de mim
A que eu chamo mundo exterior.
- São Casanova
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