A única maneira de multiplicar a felicidade é reparti-la. – Paulo Scherer
--//--Com esta frase abro aqui um novo e pequeno espaço de intervenção. Tem a ver com uma das características mais espantosas e emblemáticas da espécie humana: a sua religiosidade, normalmente associada aos conceitos do bem e do mal, ou em sentido lato, à existência do conceito de Valor.
Esta concepção de Valor, por oposição à de Princípio, não tem a pretensão de se assumir como axioma de qualquer construção lógica, embora possa estar, pelo menos indirectamente, associada à sobrevivência da nossa espécie, na medida em que reforça, de uma maneira geral, a coesão dos diversos tipos de organismos sociais que a caracterizam: a família, o grupo, o associativismo, o município, a nação, e por aí adiante.
Os valores, tal como os princípios e os gostos pessoais, têm aquelas propriedades que tanto fascinam e irritam filósofos e cientistas, como homens de fé que na realidade todos somos: Só podem ser discutidos de modo académico e, normalmente, sem quaisquer consequências práticas.
Os valores, tal como os princípios e os gostos pessoais, têm aquelas propriedades que tanto fascinam e irritam filósofos e cientistas, como homens de fé que na realidade todos somos: Só podem ser discutidos de modo académico e, normalmente, sem quaisquer consequências práticas.
Da sua discussão nunca pode nascer a luz, porque a luz é já o que são.
Porque o homem é um animal que acredita, seja em Deus ou na Ciência, em si mesmo ou nos outros.
Já que este é o comportamento que se revelou ser o melhor até ao momento para a sobrevivência da humanidade, quer pelo apuramento das capacidades de entre-ajuda e especialização, quer pela eliminação, através de acção violenta (cruzadas, grandes guerras) daqueles conjuntos de valores que se revelaram menos ajustados que outros.
- Henrique Brêda
Porque o homem é um animal que acredita, seja em Deus ou na Ciência, em si mesmo ou nos outros.
Já que este é o comportamento que se revelou ser o melhor até ao momento para a sobrevivência da humanidade, quer pelo apuramento das capacidades de entre-ajuda e especialização, quer pela eliminação, através de acção violenta (cruzadas, grandes guerras) daqueles conjuntos de valores que se revelaram menos ajustados que outros.
- Henrique Brêda
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