A profissão de jornalista anda pelas ruas da amargura. Cada vez mais considerada uma profissão abjecta, só exercida por gentinha com estómago para viver à custa da maledicência e do insulto, esta actividade tem sido atirada para a sarjeta por aqueles que mais a deveriam defender, isto é, eles mesmos, a começar pelas figuras públicas que a representam aos olhos da maioria.
Ícones, como um tal de Miguel e tantos outros, são capazes de escrever as maiores barbaridades, numa atmosfera de impunidade defendida com unhas e dentes, perante a lei e contra a opinião pública, que julgam manipular.
Esta semana foi rica em exemplos deste tipo. É como se tivessem mergulhado numa espécie de frenesim necrófago, resultado da necessidade de se pôrem em bicos de pés, só para serem badalados e assim conseguirem uma visibilidade que lhe traga mais uns cobres.
E ninguém escapa - nem mesmo o único que, mal ou bem foi o escolhido directamente pelo povo para nos representar!
- HB